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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo completa 25 anos

Ândria Völz

        O Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (Malg) completou 25 anos em novembro. Neste ano, a comunidade pelotense pôde apreciar várias exposições significativas. Um dos trabalhos foi a 8ª Bienal do Mercosul, com obras dos artistas Marcelo Mosqueta e Eugenio Dittborn, realizada entre julho e setembro.
        Outra mostra importante para o Museu foi a exposição de Iberê Camargo, intitulada “Linha de Partida”, que pôde ser admirada entre junho e julho. As obras vieram da Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. “Arte no Porto” e “Camisa Brasileira”, ambas de Pelotas, são mostras que também merecem destaque.
        Para a chefe do Museu, Raquel Schwonke, o Malg está capacitado para receber obras de grande porte. “Hoje contamos com 16 funcionários, o que permite um grande horário de funcionamento. Além disso, temos monitoramento do ambiente, controle de luz, controle de umidade do ar e controle da poluição. E tudo isso é muito importante para receber obras de arte”, comentou. “E o melhor é poder propiciar essas exposições aos pelotenses, sem que precisem se deslocar para outras cidades”, completou Raquel.
        Atualmente, o acervo do Museu conta com 650 obras, entre pinturas, esculturas, gravuras e objetos, sendo que 120 são obras do patrono, Leopoldo Gotuzzo, que conta com uma sala de exposição própria. Além da Sala do Patrono, o Museu conta com mais duas salas de exposições: Luciana Araújo Renck Reis e Marina de Moraes Pires. Esta última teve sua coleção tratada e sistematizada pelo projeto Arquivo Fotográfico Histórico, de autoria da professora Francisca Michelon.
        Outro projeto que está sendo desenvolvido no Malg é a analise e a documentação da reserva técnica, para a preservação e conservação do acervo. Este trabalho está sendo realizado pela professora Nóris Leal, do curso de Museologia da Universidade Federal de Pelotas e por seus alunos da disciplina Práticas de Museu I.
        A Reserva Técnica do Malg foi transferida recentemente para o primeiro andar do prédio. A transferência foi um projeto da professora Francisca Michelon, em função da iluminação e da segurança das obras.
        Além da parceria com o curso de Museologia, o Malg também trabalha em conjunto com o mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural. Ambos realizam projetos de pesquisa, ensino e extensão com trabalhos de conservação preventiva, sistematização de acervos, organização de documentos e restauro de obras. Para Raquel, este é um momento privilegiado para o Museu. “O trabalho das professoras é muito importante para nós”, enfatizou.
        Na quarta-feira (30), foram comemorados os 25 anos do Malg, completados no dia 7 de novembro. Além da celebração, foi feita uma exposição sob um panorama amplo, com trabalhos de Leopoldo Gotuzzo. E também, nesta data, ocorreu a abertura da mostra “Art&fatos”, organizada por Clarice Rego Magalhães.

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