Esther Louro
Uma das belezas de Rio
Grande é a Praia do Cassino, a maior do mundo em extensão, que conta com várias
atrações turísticas. Dentre elas, destacam-se o casco do navio Altair (encalhado
em 1976), a suntuosa estátua de Iemanjá e os Molhes da Barra, os quais são
considerados uma das maiores obras da engenharia oceânica do mundo.
Os Molhes da Barra foram
construídos em 1909, a fim de tornar a navegação no canal mais segura. No
passado, foram muitos os navios que naufragaram na costa. Por isso embarcações
de grande porte temiam a entrada na barra de Rio Grande, devido às constantes
mudanças de seus bancos de areia.
Os Molhes são formados pelo
Molhe Leste (na
cidade de São José do Norte) e pelo Molhe Oeste (na cidade de Rio Grande). Eles
fixam a barra do canal, protegendo-o da ação das ondas e do assoreamento
natural.
Em 2001 iniciou-se a obra
de ampliação dos Molhes da Barra após inúmeros embargos e paralisações. A obra
acabou apenas este ano, e a ampliação foi de 700km no Molhe Oeste (agora com 3,860km)
e de 350km no Molhe Leste (agora com 4,570km).
O prolongamento do Molhe
Oeste propiciou aos turistas e aos riograndinos quase 1 km a mais de deleite em
meio ao oceano Atlântico. Como foi feito apenas com rochas, sem trilhos, deve-se
escalar as rochas e caminhar por cima delas, até saltando de rocha em rocha para
chegar perto do mar e deliciar-se com a imensidão azul. Muitas vezes ainda se
tem a especial companhia de golfinhos e leões marinhos.
Para se chegar ao fim do
Molhe, você tem a agradável opção de ir de vagoneta, carrinhos movidos à vela
que andam por trilhos. Os “vagoneteiros”, como são chamados os trabalhadores
que guiam os vagonetas, propiciam uma viagem agradável, segura e diferente. O
passeio também é uma opção econômica. Com duração média de uma hora (dependendo
das condições do vento) custa apenas R$5,00 por pessoa.
Vista aérea retirada do site:
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