Pensamentos



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domingo, 4 de setembro de 2011

Molhes da Barra de Rio Grande

Esther Louro



 
Uma das belezas de Rio Grande é a Praia do Cassino, a maior do mundo em extensão, que conta com várias atrações turísticas. Dentre elas, destacam-se o casco do navio Altair (encalhado em 1976), a suntuosa estátua de Iemanjá e os Molhes da Barra, os quais são considerados uma das maiores obras da engenharia oceânica do mundo.




Os Molhes da Barra foram construídos em 1909, a fim de tornar a navegação no canal mais segura. No passado, foram muitos os navios que naufragaram na costa. Por isso embarcações de grande porte temiam a entrada na barra de Rio Grande, devido às constantes mudanças de seus bancos de areia.
Os Molhes são formados pelo Molhe Leste (na cidade de São José do Norte) e pelo Molhe Oeste (na cidade de Rio Grande). Eles fixam a barra do canal, protegendo-o da ação das ondas e do assoreamento natural.  
Em 2001 iniciou-se a obra de ampliação dos Molhes da Barra após inúmeros embargos e paralisações. A obra acabou apenas este ano, e a ampliação foi de 700km no Molhe Oeste (agora com 3,860km) e de 350km no Molhe Leste (agora com 4,570km). 


O prolongamento do Molhe Oeste propiciou aos turistas e aos riograndinos quase 1 km a mais de deleite em meio ao oceano Atlântico. Como foi feito apenas com rochas, sem trilhos, deve-se escalar as rochas e caminhar por cima delas, até saltando de rocha em rocha para chegar perto do mar e deliciar-se com a imensidão azul. Muitas vezes ainda se tem a especial companhia de golfinhos e leões marinhos.


Para se chegar ao fim do Molhe, você tem a agradável opção de ir de vagoneta, carrinhos movidos à vela que andam por trilhos. Os “vagoneteiros”, como são chamados os trabalhadores que guiam os vagonetas, propiciam uma viagem agradável, segura e diferente. O passeio também é uma opção econômica. Com duração média de uma hora (dependendo das condições do vento) custa apenas R$5,00 por pessoa.



Vista aérea retirada do site: 


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