Ândria Völz
O Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (Malg)
completou 25 anos em novembro. Neste ano, a comunidade pelotense pôde apreciar
várias exposições significativas. Um dos trabalhos foi a 8ª Bienal do Mercosul,
com obras dos artistas Marcelo Mosqueta e Eugenio Dittborn, realizada entre
julho e setembro.
Outra mostra importante para o Museu foi
a exposição de Iberê Camargo, intitulada “Linha de Partida”, que pôde ser
admirada entre junho e julho. As obras vieram da Fundação Iberê Camargo, em Porto
Alegre. “Arte no Porto” e “Camisa Brasileira”, ambas de Pelotas, são mostras
que também merecem destaque.
Para a chefe do Museu, Raquel Schwonke,
o Malg está capacitado para receber obras de grande porte. “Hoje contamos com
16 funcionários, o que permite um grande horário de funcionamento. Além disso,
temos monitoramento do ambiente, controle de luz, controle de umidade do ar e
controle da poluição. E tudo isso é muito importante para receber obras de
arte”, comentou. “E o melhor é poder propiciar essas exposições aos pelotenses,
sem que precisem se deslocar para outras cidades”, completou Raquel.
Atualmente, o acervo do Museu conta com
650 obras, entre pinturas, esculturas, gravuras e objetos, sendo que 120 são
obras do patrono, Leopoldo Gotuzzo, que conta com uma sala de exposição
própria. Além da Sala do Patrono, o Museu conta com mais duas salas de
exposições: Luciana Araújo Renck Reis e Marina de Moraes Pires. Esta última
teve sua coleção tratada e sistematizada pelo projeto Arquivo Fotográfico
Histórico, de autoria da professora Francisca Michelon.
Outro projeto que está sendo
desenvolvido no Malg é a analise e a documentação da reserva técnica, para a
preservação e conservação do acervo. Este trabalho está sendo realizado pela
professora Nóris Leal, do curso de Museologia da Universidade Federal de Pelotas
e por seus alunos da disciplina Práticas de Museu I.
A Reserva Técnica do Malg foi
transferida recentemente para o primeiro andar do prédio. A transferência foi
um projeto da professora Francisca Michelon, em função da iluminação e da
segurança das obras.
Além da parceria com o curso de
Museologia, o Malg também trabalha em conjunto com o mestrado em Memória Social
e Patrimônio Cultural. Ambos realizam projetos de pesquisa, ensino e extensão
com trabalhos de conservação preventiva, sistematização de acervos, organização
de documentos e restauro de obras. Para Raquel, este é um momento privilegiado
para o Museu. “O trabalho das professoras é muito importante para nós”, enfatizou.
Na quarta-feira (30), foram comemorados
os 25 anos do Malg, completados no dia 7 de novembro. Além da celebração, foi
feita uma exposição sob um panorama amplo, com trabalhos de Leopoldo Gotuzzo. E
também, nesta data, ocorreu a abertura da mostra “Art&fatos”, organizada
por Clarice Rego Magalhães.
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