Ânderson Largue, Ezekiel Dall'Bello, Márcio Furtado,
Matheus Rodales e Roberto Giovanaz
Alexandre Mattos/Arquivo Pessoal |
Acadêmicos da Notícia - Qual a trajetória de vocês no cinema até os dias
atuais?
Alexandre Mattos - Antes mesmo da
criação da Moviola, já existia um movimento de cinema em Pelotas, que contava
com nomes como os de Chico Maximila, Márcio
Kinzeski e Mário Finardi. Mas o divisor de
águas entre o que está acontecendo agora e o que existia naquela época foi a
vinda à Pelotas da Cinematográfica Pampeana, com o cineasta Henrique de Freitas Lima, para produzir o documentário sobre João Simões
Lopes Neto. Durante as filmagens, conheci o Mário Finardi, que trabalhava como
assistente de produção do filme. Fui convidado por ele para formar uma equipe
para fazer cinema em Pelotas. Foi então que surgiu a Público Cinema, em 2006.
No ano seguinte nascia a “Moviola”.
AN - Qual foi o primeiro trabalho da Moviola?
Alexandre - O primeiro trabalho realizado por nós
foi o curta-metragem Katanga's Bar.
AN - Como surgiu a ideia de fazer o filme “O
Liberdade”?
Alexandre - O Liberdade era um desejo antigo da Daniela Pinheiro
e da Cíntia Langie, que tiveram a ideia de
documentar as histórias que ocorrem no bar.
AN - Sob qual enfoque o filme foi projetado?
Alexandre - Não existe um enfoque único. Tudo
depende da perspectiva de quem assiste ao filme.
AN - Na sua opinião, qual mensagem o documentário passa
ao espectador?
Alexandre - O documentário possui muita poesia.
Quem assiste pode notar que o filme fala sobre paixão, o amor, a vida e a
música. Essas são apenas algumas das mensagens do filme.
AN - O documentário teve algum apoio que possibilitasse
sua realização?
Alexandre - Sim, o documentário foi contemplado no
edital da ProCultura de 2010, o que possibilitou um recurso de 23 mil reais
para a realização do filme.
AN - Quais são os sonhos da produtora Moviola?
Alexandre - Um dos nossos sonhos é poder remunerar
de forma digna todos os profissionais que participam de nossos projetos. Temos
poucos recursos para oferecer aos colaboradores. As pessoas trabalham conosco
por amor ao cinema.
AN - Como funciona a parceria com a UFPel?
Alexandre - A parceria com a UFPel ocorre desde a
fundação da Moviola. O mais legal dessa parceria é que os alunos do curso de
cinema podem estagiar junto conosco atuando na produção ou na assistência dos
nossos filmes.
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