Esther Louro e Maria da Graça Siqueira
Esperado por uns e odiado por outros, iniciou neste sábado (16) o horário de verão. Sempre que isso acontece, as pessoas perguntam se existe ou não benefício com essa medida, pois é sempre polêmico interferir em seu cotidiano.
É preciso entender o objetivo do novo horário como uma medida para conservar eletricidade. Aproveitar o maior número de horas de luminosidade natural disponível, durante os meses que incluem o verão, é simples. No hemisfério sul isso ocorre durante os meses de outubro e fevereiro, adiantando os relógios em uma hora em outubro e depois voltando a atrasá-los uma hora em fevereiro.
Foi
Benjamim Franklin, no final do século 18, que teve ideias sobre mudança de horário.
Mas elas somente foram levadas a sério mais de um século depois na Inglaterra,
em 1907 com William Willett, que iniciou uma campanha para adiantar em 20
minutos o horário a cada um dos quatro domingos do mês de abril.
Em
1916, o Parlamento Inglês aprovou a medida, percebendo que poderia economizar
energia durante a I Guerra Mundial. No Brasil foi instituído no verão de 1931/1932
com Getúlio Vargas e ressurgiu em 1985 por decreto de José Sarney. Hoje o
horário de verão é adotado em mais de 70 países.
Os
benefícios do horário de verão vão desde a economia de energia e redução de
acidentes de trânsito até a redução de assaltos e crimes. Nas regiões Sudeste e
Sul, a demanda de energia elétrica tem pico no início da noite, provocado
principalmente pelo setor residencial e iluminação pública. É nesse horário que
a maioria dos chuveiros são ligados e as luzes
começam a ser acesas, assim como as TVs.
Amor
ou ódio pelo horário, benefício real ou ilusório, pouco importa! O melhor de
tudo são os dias mais longos, o crepúsculo como uma tela pintada por artista e
o amanhecer mais cedo, convidando a uma caminhada saudável.
Ninguém
pode negar que nesses dias parece que vivemos mais, que somos mais felizes. E
assim seremos até o ano que vem, em 26 fevereiro. Até lá teremos mais dia e
menos noite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário