Carlos
Fetter, Douglas Melo, Eduardo Reis,
Igor de Campos e Vinicius Silveira
No ano de 1862, durante a exposição universal de Londres, os
escultores Jean Baptiste Jules Klagmann e Ambroise Choiselat apresentaram uma
fonte monumental produzida na fundição Durenne, que fez grande sucesso. Tal
fonte acabou por ser comprada por Daniel Ross para ser instalada na cidade de
Edimburgo, na Escócia. Em 1872, esse mesmo chafariz foi reproduzido em tamanho
menor.
A fonte foi comprada pela Companhia
Hidráulica Pelotense, junto com quatro figuras eqüestres montadas por mulheres,
para ser instalada no centro da Praça Coronel Pedro Osório. Em 25 de junho de
1873, a câmara municipal autorizou a companhia a instalar o chafariz. No local,
passou a existir uma guarita onde um guarda era responsável pela venda de água.
Em 1915, foi feita a obra de levantamento da base do chafariz.
O chafariz foi trazido juntamente a
outros três chafarizes a fim de abastecer com água potável a cidade de Pelotas.
Na época, uma não existia encanamentos ou torneiras nas casas e as pessoas se
abasteciam com água da chuva.
Apesar de ser um ponto histórico da
cidade e de toda sua representatividade, o local é alvo também de vândalos,
como foi visto no último 9 de abril, quando 14 adolescentes foram flagrados
pichando o chafariz. O monumento ainda não foi restaurado. “É muito difícil
conseguir verba para tal”, afirma o Secretário Municipal de Lazer, Mogar Xavier.
O que a população disse
Marco Aurélio, 64 anos, aposentado, disse
que gosta muito do chafariz desde que era pequeno, quando ia à praça com seu
pai. Contudo, se incomoda com as pichações feitas recentemente e com a
“gurizada que vem aqui pra fazer besteira.”
Lucas dos Santos, 19 anos, estudante de Ciência da Computação diz que o chafariz na praça Cel. Pedro Osório é um ponto de encontro entre amigos na cidade e que o ambiente é muito agradável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário