Parados por 48h, funcionários discutem rumos do movimento
Giorgio Guedin e Vinícius Waltzer
Os servidores do Instituto Federal Sul
Rio-grandense (IFSul) paralisaram suas atividade nos dias 15 e 16 de junho,
alinhados à orientação do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da
Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Política de reajuste
salarial é uma das reivindicações.
Na tarde de quarta-feira (15), representantes do Sinasefe e
servidores da instituição estiveram reunidos em assembleia para discutir temas
referentes à pauta de reivindicações. Entre as propostas estão a discussão de
uma política de correção de perdas salariais devido à inflação, a rediscussão
do plano de carreira, possibilitando ao servidor ascensão na vida profissional
na instituição para docentes e técnico-administrativos, e o aumento nos valores
dos auxílios saúde e maternidade, por exemplo.
O servidor Alexandre Bandeira, um dos coordenadores do
movimento no IFSul, comenta alguns pontos discutidos na assembleia:
Até o momento, não havia informação exata a respeito da
adesão à paralisação, porém nessa quarta-feira não houve aulas no Campus
Pelotas. “Nossa maior preocupação é que a paralisação acabe levando a uma
greve”, disse o estudante do curso de Eletrotécnica, Róger Nörnberg. Seu colega,
Lucas Quintana, mesmo preocupado com a possibilidade de greve, defende o
direito dos servidores de reivindicarem seus direitos: “entendemos que, no
Brasil, essa é a única forma de se manter salários dignos”.
Os Institutos Federais, onde trabalham cerca de 50 mil docentes
e técnico-administrativos, se unem à mobilização das Universidades Federais do
país, das quais 35 estão em greve há uma semana. Na sexta-feira (17) e no
sábado (18) uma plenária nacional será promovida em Brasília para definir os
rumos do movimento.
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